Bravo, bravo Juninho! Interessante inserções que você produz. Um de meus professor reinforça que o exercício da leitura é ativo e deve ser anotado, documentado. A leitura é uma atividade muito mais complexa do que colocar letras em ordem concisa. É uma tradução direta. Diferente de uma tradução de um idioma para o outro, que acontece em diversos estágios e há uma fonte direta a ser contemplada, a leitura como tradução é empreendida em apeas um estágio consciente (porém diversos cognitivos) em quer as letras tomam sentido com base em nossas próprias experiências.
Talvez para tormar mais simples: não há compreensão na leitura, apenas interpretação; o que aqueles simbolos a serem lidos significam para você. Cada palavra significa, apesar de semelhantes, diferentes coisas para cada pessoa. Manter um diário de leitura, então, significa documentar esse processo que não é muitas vezes observados porque é tido como certeiro. (images de várias versões de Hamlet, em especial no meio para a versão de Akira Kurosawa)
Grande obra sobre tradução vem do Mestre Borges. Um bom começa é a obra ficções
Agora para relatar de minhas próprias experiências criativas, já que o grande mestre Juninho já superou o problema da disciplina: estou escrevendo, mas o quanto mais escrevo, eu noto o quanto o ócio é importante. Para mim talvez. Por mais que tenha que escrever e continuar escrevendo até que esteja completo, é difícil ver qualquer resultado se não houver um momento de tranquilidade comigo mesmo; algo meio estóico, talvez, mas você acaba se entendendo com Marcus Aurélius. Exceto que nosso processo mental não procede de uma culpa fundamental de nunca alcançar a tranquilidade prometida por Seneca.
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