Fim do intervalo. É hora de voltar ao trabalho “inconstante” da tessitura do Conto Conspiratório (esse nome tem que mudar), afinal, já lá se vai o recesso e o tempo pensado na construção do texto se foi assim como os dias ociosos: rapidíssimo.
Quando entreguei os últimos diários de classe, programei o meu tempo de forma a dar cabo de tudo aquilo que deixei de lado no primeiro semestre, mas, como já previra, sabia que tudo não daria muito certo. Sou péssimo em seguir horários e também quis aproveitar meu tempo livre com Mariana, amigos e família, já que o corre-corre diário sempre nos impede de ficar juntos. Os dias sem trabalho, passei com essas pessoas que me são caras. E fui feliz em cada momento acompanhado por essas almas boas que estivera afastado contra a minha vontade. Obviamente, Mariana levou-me a maior parte do tempo, e isso não teve preço, pois enfim pudemos nos dedicar com maior cuidado um ao outro, o que nos tempos de trabalho e estudo é inviável, apesar dos nossos esforços para mantermos o contato diário, seja pessoalmente por poucas horas, seja ao telefone. Ainda seguindo a linha dos encontros adiados, pude passar alguns dias com minha família, brincar com meu irmão, pedir colo a mamãe e até uma (ta bom, várias) cervejas com meu pai.
O homem precisa do contato com pessoas que ama, viver distante delas por qualquer motivo se constitui um sofrimento íntimo. Precisamos, pois, encontrar um meio entre a loucura da vida para dedicarmo-nos a esses momentos tenros e prazerosos, independente de qualquer revés que nos tome as ações e pensamentos. Eu o fiz.
Aproveitando as semanas de tranqüilidade, recarreguei as energias enfraquecidas, revitalizei os laços afrouxados; pude pôr a cabeça no travesseiro e dormir sossegado, ignorando o relógio; pude simplesmente ver e rever filmes sem a preocupação do horário; ler algumas páginas que ficaram de lado; organizar minhas bagunças assustadoras e ainda pensar no andamento da vida. Até aqui, o intervalo foi valoroso ao crescimento das minhas relações pessoais, por isso estou apto a dar continuidade ao labor impreciso da criação textual, uma vez que a mente teve a folga tanto desejada.
Há aqui um problema: os dias ociosos se aproximam do fim. Em menos de uma semana a rotina se inicia e os mesmos entraves de antes voltarão com a intensidade já conhecida de outrora. É preciso então organizar para esses dias que faltam um horário para me dedicar a composição dos capítulos programados. Acredito que não haverá grandes dificuldades em transpor para o papel as idéias que perambulam na cabeça exigindo que sejam escritas. Passarei três dias inteiros livre de qualquer impedimento, portanto o número de páginas aumentará consideravelmente, quiçá seja escrito o dobro de parágrafos até então feitos no meio da confusão dos meses anteriores.
Minha parte no romance está bem adiantada, as cenas que me dificultaram o andamento da narrativa já estão prontas, assim a continuidade das ações de Judith serão, pelo menos em teoria, fáceis de escrever. Faltava, odeio dizer isso, inspiração para formular a “sociedade secreta” que daria o tom para sua problemática, porém, felizmente, a consegui depois de assistir a alguns bons filmes e sofrer o pensamento para dar as cores certas para o que pensamos sem cair em clichês ou perder a originalidade. Embora “De Olhos Bem Fechados”, de Stanley Kubrick, tenha servido como parâmetro para a concepção do cenário e “O Último Portal”, estrelado por Johnny Depp, tenha auxiliado na criação das personagens secundárias, é mister fugir das semelhanças que certamente fariam se fossem seguidas à risca essas relações entre os filmes e o livro. Talvez seja esse o ponto mais arriscado, fazer algo já feito, sem esbarrar no plágio e ser o mais original possível. Aí é que o tempo se vai, pensando em demasia no que criar sem cair em armadilhas mais do que conhecidas.
Amanhã veremos as novidades. Hoje retomo a empreitada e espero poder contar-lhes os meus avanços. A meta é fechar um capítulo por dia e deixar bem adiantado o texto antes de Jean entrar no avião... Rezemos para que nosso amigo não viaje de TAM.
Quando entreguei os últimos diários de classe, programei o meu tempo de forma a dar cabo de tudo aquilo que deixei de lado no primeiro semestre, mas, como já previra, sabia que tudo não daria muito certo. Sou péssimo em seguir horários e também quis aproveitar meu tempo livre com Mariana, amigos e família, já que o corre-corre diário sempre nos impede de ficar juntos. Os dias sem trabalho, passei com essas pessoas que me são caras. E fui feliz em cada momento acompanhado por essas almas boas que estivera afastado contra a minha vontade. Obviamente, Mariana levou-me a maior parte do tempo, e isso não teve preço, pois enfim pudemos nos dedicar com maior cuidado um ao outro, o que nos tempos de trabalho e estudo é inviável, apesar dos nossos esforços para mantermos o contato diário, seja pessoalmente por poucas horas, seja ao telefone. Ainda seguindo a linha dos encontros adiados, pude passar alguns dias com minha família, brincar com meu irmão, pedir colo a mamãe e até uma (ta bom, várias) cervejas com meu pai.
O homem precisa do contato com pessoas que ama, viver distante delas por qualquer motivo se constitui um sofrimento íntimo. Precisamos, pois, encontrar um meio entre a loucura da vida para dedicarmo-nos a esses momentos tenros e prazerosos, independente de qualquer revés que nos tome as ações e pensamentos. Eu o fiz.
Aproveitando as semanas de tranqüilidade, recarreguei as energias enfraquecidas, revitalizei os laços afrouxados; pude pôr a cabeça no travesseiro e dormir sossegado, ignorando o relógio; pude simplesmente ver e rever filmes sem a preocupação do horário; ler algumas páginas que ficaram de lado; organizar minhas bagunças assustadoras e ainda pensar no andamento da vida. Até aqui, o intervalo foi valoroso ao crescimento das minhas relações pessoais, por isso estou apto a dar continuidade ao labor impreciso da criação textual, uma vez que a mente teve a folga tanto desejada.
Há aqui um problema: os dias ociosos se aproximam do fim. Em menos de uma semana a rotina se inicia e os mesmos entraves de antes voltarão com a intensidade já conhecida de outrora. É preciso então organizar para esses dias que faltam um horário para me dedicar a composição dos capítulos programados. Acredito que não haverá grandes dificuldades em transpor para o papel as idéias que perambulam na cabeça exigindo que sejam escritas. Passarei três dias inteiros livre de qualquer impedimento, portanto o número de páginas aumentará consideravelmente, quiçá seja escrito o dobro de parágrafos até então feitos no meio da confusão dos meses anteriores.
Minha parte no romance está bem adiantada, as cenas que me dificultaram o andamento da narrativa já estão prontas, assim a continuidade das ações de Judith serão, pelo menos em teoria, fáceis de escrever. Faltava, odeio dizer isso, inspiração para formular a “sociedade secreta” que daria o tom para sua problemática, porém, felizmente, a consegui depois de assistir a alguns bons filmes e sofrer o pensamento para dar as cores certas para o que pensamos sem cair em clichês ou perder a originalidade. Embora “De Olhos Bem Fechados”, de Stanley Kubrick, tenha servido como parâmetro para a concepção do cenário e “O Último Portal”, estrelado por Johnny Depp, tenha auxiliado na criação das personagens secundárias, é mister fugir das semelhanças que certamente fariam se fossem seguidas à risca essas relações entre os filmes e o livro. Talvez seja esse o ponto mais arriscado, fazer algo já feito, sem esbarrar no plágio e ser o mais original possível. Aí é que o tempo se vai, pensando em demasia no que criar sem cair em armadilhas mais do que conhecidas.
Amanhã veremos as novidades. Hoje retomo a empreitada e espero poder contar-lhes os meus avanços. A meta é fechar um capítulo por dia e deixar bem adiantado o texto antes de Jean entrar no avião... Rezemos para que nosso amigo não viaje de TAM.
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