Estou cada vez mais relapso com as postagens e ainda mais displicente com os textos. Culpa da vida atribulada que não me deixa espaço para nada mais do que as inúmeras atividades profissionais? Não, definitivamente não! O culpado sou eu mesmo e minha incondicional preguiça melancólica. Passei esta semana, digamos, na flauta; trabalhei pouco devido a uma série de fatores inerentes a mim, mas não reclamo, apesar de que na semana passada o labor foi muito mais brando, já que fui acometido por uma estranha virose que me derrubou por quatro enfastiados dias. Embora o tempo que tanto almejei tenha surgido, não consegui concentração para realizar nada do que me objetivei a fazer. Vi alguns filmes, li poucas páginas de Risíveis Amores e só. Fui incapaz de pôr em prática o meu segundo ofício e agora peno as plagas da insatisfação própria. Nova semana começando e, para piorar, é chegado o momento de planejar testes e provas para o fechamento do bimestre. E lá se vai meu tempo.
Novamente o Conto Conspiratório ficou de lado e já acumula teias de aranha. Parece brincadeira, não é falta de compromisso ou seriedade com a história; realmente esse projeto me enche os olhos, mas estou atravessando uma fase tão difícil que me é penoso abraçar essa empreitada e dar cabo da história. Uma novela mexicana, é assim que eu me refiro a ele. Para piorar, já faz algumas semanas que não converso com Jean e a distância que nos encontramos só tende a piorar as coisas. Preciso agora me empenhar ou perderei uma nova oportunidade. Fui convidado a participar de um bom concurso literário, cuja premiação é tão boa quanto o outro, e ainda não rabisquei nenhuma linha. Até poucas horas não sabia sequer sobre o que poderia escrever, mas graças a uma incômoda dor de dente, tive a idéia para tecer uma historinha de suspense para enviar à editora. Resta-me agora amadurecer a idéia, criar as personagens principais, definir tipo de narrador, tempo e espaço para enfim começar a labuta. Para a mesma editora, enviarei também dois poemas com o mesmo intuito, concurso. A dúvida é se devo quebrar a cabeça escolhendo-os dentre os que já foram compostos ou se escrevo dois inéditos e exclusivos para a participação neste concurso. Ruim por um lado, tenho ojeriza a concursos desde que me aborreci com as falcatruas dos últimos que participeis; bom por outro, pois só assim posso ter a medida certa do meu amadurecimento depois de ter renovado o contrato editorial e simplesmente ter me limitado a dois pequenos volumes de poesias, alguns contos e esparsas crônicas sem muito valor. Quero ver como me saio depois de tanto tempo sem me expor ao crivo da crítica especializada.
Não posso só dizer as coisas ruins destas últimas semanas. Mais idéias surgem e não dou cabo delas. Acredito que eu deva trabalhar com idéias, pois as tenho uma atrás da outra numa propulsão maior do que minhas pseudo-habilidades. Deveria anunciá-las em classificados de jornais e vendê-las a preço de custo: Vendem-se idéias de todos os tipos. Preço de ocasião, pois elas me surgem, se desenham e se vão sem dizer adeus, porque eu não sei aproveitá-las. Isso me irrita. A última me apareceu lacerante depois de um dia dificílimo em que pensei tenazmente em pôr fim à sofreguidão dos meus dias. Mal como de costume, rotina esdrúxula, ouvia Cazuza e tive vontade de assistir a O Tempo não pára, com Daniel de Oliveira dando um espetáculo de interpretação. Terminado o filme, voltei a ouvir o poeta miserável levado muito cedo para a eternidade. Acho que pela primeira vez fui além do óbvio na poesia de Cazuza. Descobri nele um lirismo marginal, embriagado e decadente. Resolvi que escreveria um ensaio sobre sua obra, depois, já com a preguiça, um artigo. Como estou sem paciência, decidi por apenas um “textinho” sem muito aprofundamento sobre este ícone da música dos anos 80, que assim que estiver esboçado vai encher a caixa de e-mail dos amigos. Começo com uma nota apenas e algumas letras, depois, dependendo da aceitação, envio um texto decente a altura da grandeza do poeta. Torçamos para que eu não desista no meio do caminho e pare com o proposto... como já me é de praxe.
Novamente o Conto Conspiratório ficou de lado e já acumula teias de aranha. Parece brincadeira, não é falta de compromisso ou seriedade com a história; realmente esse projeto me enche os olhos, mas estou atravessando uma fase tão difícil que me é penoso abraçar essa empreitada e dar cabo da história. Uma novela mexicana, é assim que eu me refiro a ele. Para piorar, já faz algumas semanas que não converso com Jean e a distância que nos encontramos só tende a piorar as coisas. Preciso agora me empenhar ou perderei uma nova oportunidade. Fui convidado a participar de um bom concurso literário, cuja premiação é tão boa quanto o outro, e ainda não rabisquei nenhuma linha. Até poucas horas não sabia sequer sobre o que poderia escrever, mas graças a uma incômoda dor de dente, tive a idéia para tecer uma historinha de suspense para enviar à editora. Resta-me agora amadurecer a idéia, criar as personagens principais, definir tipo de narrador, tempo e espaço para enfim começar a labuta. Para a mesma editora, enviarei também dois poemas com o mesmo intuito, concurso. A dúvida é se devo quebrar a cabeça escolhendo-os dentre os que já foram compostos ou se escrevo dois inéditos e exclusivos para a participação neste concurso. Ruim por um lado, tenho ojeriza a concursos desde que me aborreci com as falcatruas dos últimos que participeis; bom por outro, pois só assim posso ter a medida certa do meu amadurecimento depois de ter renovado o contrato editorial e simplesmente ter me limitado a dois pequenos volumes de poesias, alguns contos e esparsas crônicas sem muito valor. Quero ver como me saio depois de tanto tempo sem me expor ao crivo da crítica especializada.
Não posso só dizer as coisas ruins destas últimas semanas. Mais idéias surgem e não dou cabo delas. Acredito que eu deva trabalhar com idéias, pois as tenho uma atrás da outra numa propulsão maior do que minhas pseudo-habilidades. Deveria anunciá-las em classificados de jornais e vendê-las a preço de custo: Vendem-se idéias de todos os tipos. Preço de ocasião, pois elas me surgem, se desenham e se vão sem dizer adeus, porque eu não sei aproveitá-las. Isso me irrita. A última me apareceu lacerante depois de um dia dificílimo em que pensei tenazmente em pôr fim à sofreguidão dos meus dias. Mal como de costume, rotina esdrúxula, ouvia Cazuza e tive vontade de assistir a O Tempo não pára, com Daniel de Oliveira dando um espetáculo de interpretação. Terminado o filme, voltei a ouvir o poeta miserável levado muito cedo para a eternidade. Acho que pela primeira vez fui além do óbvio na poesia de Cazuza. Descobri nele um lirismo marginal, embriagado e decadente. Resolvi que escreveria um ensaio sobre sua obra, depois, já com a preguiça, um artigo. Como estou sem paciência, decidi por apenas um “textinho” sem muito aprofundamento sobre este ícone da música dos anos 80, que assim que estiver esboçado vai encher a caixa de e-mail dos amigos. Começo com uma nota apenas e algumas letras, depois, dependendo da aceitação, envio um texto decente a altura da grandeza do poeta. Torçamos para que eu não desista no meio do caminho e pare com o proposto... como já me é de praxe.
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