Duas revisoras, uma grande decepção. Numa rápida leitura de meu livro, avistei diversos erros que passaram pela revisão. O que mais me irrita é que só depois do livro estar pronto, eu vi a quantidade de falhas que comprometem a seriedade da obra.
O sentimento é de decepção, pois trabalhei muito para fazer algo bom: uma boa história, um bom narrador, bons personagens e, no fim, tudo parece ter sido em vão.
Espero que não julguem meu trabalho pela infinidade de erros que passaram aos olhos dos revisores, e também do próprio autor, que não teve a dignidade de reler a obra quando retornou da revisão. Assim é, pago pelo meu erro.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
sábado, 5 de junho de 2010
Os nanocontos de Rossatto
Encontramos sempre alguma coisa boa pelas nossas viagens virtuais, a bola da vez é o blog Cem Toques Cravados, do escritor Edson Rossatto. Em cem caracteres, Edson nos conta pequenas histórias que vão além dos limites do texto escrito, conduzem a imaginação do leitor à criação do contexto, da profundidade dos seus próprios pensamentos para compor o real significado do que foi lido. Temos mais uma investida positiva de Rossatto na arte literária, não nos bastasse seu trabalho como editor, lançando novos nomes novos autores em suas antologias, conhecemos também o seu gênio criativo.
Conheçam o Cem Toques Cravados e suas pequenas histórias viciantes. É impossível parar de ler.
http://www.cemtoquescravados.com
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nanocontos
domingo, 16 de maio de 2010
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Acordei com vontade de ler: PROMOÇÃO DO LIVRO "REVOLUÇÃO DA FÉ A POSSESSÃO "
Acordei com vontade de ler: PROMOÇÃO DO LIVRO "REVOLUÇÃO DA FÉ A POSSESSÃO "
Bem legal o livro, pessoal. Vale a pena conferir
Bem legal o livro, pessoal. Vale a pena conferir
sábado, 1 de maio de 2010
Promoção
Quer ganhar um livro autografado de Alberto da Cruz?
Siga o regulamento.
01 - Participar da comunidade Alberto da Cruz:
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=41485844
02 - Seguir Alberto da Cruz no Twitter e enviar a mensagem:
"Quero ganhar o livro Pesadelos, contos de horror e medo @albertodacruz"
http://twitter.com/albertodacruz
03 - Deixar um comentário no site:
www.albertodacruz.prosaeverso.net
04 - Votar na enquete Qual a melhor capa para O JOGADOR?
http://www.orkut.com.br/Main#CommPollVote?cmm=41485844&pct=1272741735&pid=1349754972
05 - As capas podem ser visualizadas em:
http://www.orkut.com.br/Main#Album?uid=11719420234838837120&aid=1272468877
06 - Todos os que participarem da votação estarão concorrendo ao livro "Pesadelos, contos de horror e medo"
07 - O vencedor será comunicado por e-mail para enviar os dados referentes à entrega do livro.
Boa sorte aos participantes.
Siga o regulamento.
01 - Participar da comunidade Alberto da Cruz:
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=41485844
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"Quero ganhar o livro Pesadelos, contos de horror e medo @albertodacruz"
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www.albertodacruz.prosaeverso.net
04 - Votar na enquete Qual a melhor capa para O JOGADOR?
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05 - As capas podem ser visualizadas em:
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06 - Todos os que participarem da votação estarão concorrendo ao livro "Pesadelos, contos de horror e medo"
07 - O vencedor será comunicado por e-mail para enviar os dados referentes à entrega do livro.
Boa sorte aos participantes.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Bem vindo à leitura!
Bravo, bravo Juninho! Interessante inserções que você produz. Um de meus professor reinforça que o exercício da leitura é ativo e deve ser anotado, documentado. A leitura é uma atividade muito mais complexa do que colocar letras em ordem concisa. É uma tradução direta. Diferente de uma tradução de um idioma para o outro, que acontece em diversos estágios e há uma fonte direta a ser contemplada, a leitura como tradução é empreendida em apeas um estágio consciente (porém diversos cognitivos) em quer as letras tomam sentido com base em nossas próprias experiências.
Talvez para tormar mais simples: não há compreensão na leitura, apenas interpretação; o que aqueles simbolos a serem lidos significam para você. Cada palavra significa, apesar de semelhantes, diferentes coisas para cada pessoa. Manter um diário de leitura, então, significa documentar esse processo que não é muitas vezes observados porque é tido como certeiro. (images de várias versões de Hamlet, em especial no meio para a versão de Akira Kurosawa)
Grande obra sobre tradução vem do Mestre Borges. Um bom começa é a obra ficções
Agora para relatar de minhas próprias experiências criativas, já que o grande mestre Juninho já superou o problema da disciplina: estou escrevendo, mas o quanto mais escrevo, eu noto o quanto o ócio é importante. Para mim talvez. Por mais que tenha que escrever e continuar escrevendo até que esteja completo, é difícil ver qualquer resultado se não houver um momento de tranquilidade comigo mesmo; algo meio estóico, talvez, mas você acaba se entendendo com Marcus Aurélius. Exceto que nosso processo mental não procede de uma culpa fundamental de nunca alcançar a tranquilidade prometida por Seneca.
domingo, 11 de abril de 2010
Histórico de Leitura de Diários do Vampiro: O Confronto
09/04/2010
21% (47 de 224)
"Comecei a ler a saga Diários do Vampiro por causa do seriado. Achei a história entediante no início, mas a trama foi ganhando força. Infelizmente não acontece a mesma coisa com os livros de L.J. Smith. O primeiro livro é sofrível, o segundo, ao que parece, é igual. Elena é uma adolescente futil e imbecil, assim como todas as sua amigas. Matt não tem noção de que perdeu a namorada. Stephan é um vampiro pobre e sem graça. Até mesmo Damon, que representa o mal, consegue ser pífio. O livro é uma grande decepção. Tenho a impressão de estar lendo um livro infanto-juvenil sobre criaturas noturnas misturado com a fórmula batida dos livros românticos dos séculos XVIII e XIX. Sinto saudade dos livros de Anne Rice e de Bran Stocker. A ideia infeliz de criar vampiros que se apaixonam por menininhas incrivelmente tolas já cansou. Se L.J. Smith foi responsável pela mania vampiresca com contornos toscos, deveria repensar o que faz com o maravilhoso mito e não se preocupar tanto com as altas quantias de dinheiro que deve ganhar diariamente. Acho que o sucesso da série se dá aos excelentes roteiristas que souberam pegar um texto fraco e transformá-lo em uma história atraente."
10/04/2010
50% (112 de 224)
"Apesar de não estar gostando muito do livro, continuo a ler. A história continua fraca, mas, parece, que aos poucos L.J. Smith vai se encontrando na história. Penso que, talvez, se os personagens fossem mais maduros teria mais credibilidade. Mas são de acordo com o público-alvo desse tipo de livro. No capítulo 8, a cena em que Elena sonha com Damon, na Itália, depois é dominada pelo corvo é a parte alta até então, fora isso, nada do que li ainda me rendeu admiração. É uma pena, pois esperava muito mais do livro. Pelo menos, volto a repetir, a história está melhor engendrada, embora ainda muito fútil, como o pensamento de popularidade americano. Isso realmente me irrita, assim, Elena me irrita muito."
11/04/2010
100% (224 de 224)
"Terminei a leitura de O Confronto sem que tenha mudado o meu pensamento inicial: o livro é fraco. Mas, contrariando um pouco minhas expectativas, houve, do meio para o fim, um crescimento na trama. A história é leve, apesar do tema girar ao redor de vampiros, as sedutoras e poderosas criaturas da noite. A fórmula básica das histórias de amor do Romantismo são repetidas na saga de L. J. Smith, sem acrescentar muito de útil ou plenamente original. Um vampiro que se apaixona por uma humana e que se encontra na dualidade da sua existência condenada pelas trevas ao mesmo tempo que luta para manter sua humanidade já foi abordada em outras narrativas vampirescas, em que o amor conduz suas ações. Vamos de Bram Stocker a Stephen Meyer, do melhor para o pior na retratação do mito mais sedutor da literatura. No mais, não se pode esperar muito de um livro com temática e personagens adolescentes. Não é a toa que as jovenzinhas de hoje adoram esse tipo de romance."
"Comecei a ler a saga Diários do Vampiro por causa do seriado. Achei a história entediante no início, mas a trama foi ganhando força. Infelizmente não acontece a mesma coisa com os livros de L.J. Smith. O primeiro livro é sofrível, o segundo, ao que parece, é igual. Elena é uma adolescente futil e imbecil, assim como todas as sua amigas. Matt não tem noção de que perdeu a namorada. Stephan é um vampiro pobre e sem graça. Até mesmo Damon, que representa o mal, consegue ser pífio. O livro é uma grande decepção. Tenho a impressão de estar lendo um livro infanto-juvenil sobre criaturas noturnas misturado com a fórmula batida dos livros românticos dos séculos XVIII e XIX. Sinto saudade dos livros de Anne Rice e de Bran Stocker. A ideia infeliz de criar vampiros que se apaixonam por menininhas incrivelmente tolas já cansou. Se L.J. Smith foi responsável pela mania vampiresca com contornos toscos, deveria repensar o que faz com o maravilhoso mito e não se preocupar tanto com as altas quantias de dinheiro que deve ganhar diariamente. Acho que o sucesso da série se dá aos excelentes roteiristas que souberam pegar um texto fraco e transformá-lo em uma história atraente."
10/04/2010
50% (112 de 224)
"Apesar de não estar gostando muito do livro, continuo a ler. A história continua fraca, mas, parece, que aos poucos L.J. Smith vai se encontrando na história. Penso que, talvez, se os personagens fossem mais maduros teria mais credibilidade. Mas são de acordo com o público-alvo desse tipo de livro. No capítulo 8, a cena em que Elena sonha com Damon, na Itália, depois é dominada pelo corvo é a parte alta até então, fora isso, nada do que li ainda me rendeu admiração. É uma pena, pois esperava muito mais do livro. Pelo menos, volto a repetir, a história está melhor engendrada, embora ainda muito fútil, como o pensamento de popularidade americano. Isso realmente me irrita, assim, Elena me irrita muito."
11/04/2010
100% (224 de 224)
"Terminei a leitura de O Confronto sem que tenha mudado o meu pensamento inicial: o livro é fraco. Mas, contrariando um pouco minhas expectativas, houve, do meio para o fim, um crescimento na trama. A história é leve, apesar do tema girar ao redor de vampiros, as sedutoras e poderosas criaturas da noite. A fórmula básica das histórias de amor do Romantismo são repetidas na saga de L. J. Smith, sem acrescentar muito de útil ou plenamente original. Um vampiro que se apaixona por uma humana e que se encontra na dualidade da sua existência condenada pelas trevas ao mesmo tempo que luta para manter sua humanidade já foi abordada em outras narrativas vampirescas, em que o amor conduz suas ações. Vamos de Bram Stocker a Stephen Meyer, do melhor para o pior na retratação do mito mais sedutor da literatura. No mais, não se pode esperar muito de um livro com temática e personagens adolescentes. Não é a toa que as jovenzinhas de hoje adoram esse tipo de romance."
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quinta-feira, 8 de abril de 2010
Histórico de Leitura de O senhor das Moscas
07/04/2010
39% (85 de 220)
"O livro é envolvente, a história está rumando para o clímax de forma agradável, mas o que veio antes foi um pouco cansativo. As descrições muito detalhistas põe um pouco a perder o foco de interesse. Destaque para o Porquinho, o menino, pelo que me parece, é o mais inteligente do grupo, por isso mesmo, o mais desprezado. Ralph e Jack competem pela vaidade e admiração dos demais, no fundo são dois egoístas vaidosos, preocupados somente com os próprios umbigos, não se importando com a segurança ou o bem estar do grupo de meninos."
07/04/2010
62% (137 de 220)
"Estou aos poucos perdendo o interesse pela leitura de O Senhor das Moscas. Esperei tantos anos para lê-lo, e agora sinto uma leve decepção tomar conta de mim. Sinceramente pensei que a história me prenderia, haveria ali um grande complexo para me fazer cismar por horas, mas o que vejo até então é uma sucessão de acontecimentos pífios e desinteressantes. O conflito existente entre Ralph e Jack é previsível desde o início da trama: admiração e inveja. Espero me surpreender nas próximas páginas para fazer com que a leitura tenha valido a pena."
08/04/2010
84% (185 de 220)
A história deu uma boa guinada e voltou a prender a atenção. A selvageria e a luta pelo domínio territorial mostram a face ruim do ser humano, independentemente de idade ou credo. A luta pela sobrevivência existe, mas, de modo geral, a disputa é vaidosa, prepotente, até certo ponto arrogante. Porquinho se mostra cada vez mais uma pessoa sensata, enquanto Jack ganha contornos maléficos. A morte brutal de Simon é fruto da selvageria impensada, do medo disfarçado de coragem prepotente. Uma cena triste e marcante, assim como o modo como os meninos tratam do ato degenerativo moral. Não assume a culpa, ignoram que tenham errado em nome da proteção. Quem é o verdadeiro Bicho assustador? A criatura que vive na floresta ou eles, todos os meninos?"
08/04/2010
100% (220 de 220)
"Não gostei do final. Depois de uma boa sequência de ação, em que são mostradas a selvageria do ser humano, a necessidade de sobreviver em desacordo com a moral, a trágica morte de Porquinho, o único ser racional do grupo, as desavenças entre Ralph e Jack. A chegada do capitão naval foi um meio fácil de encerrar a trama, uma ajudinha do destino para salvar o protagonista das lanças afiadas dos selvagens sem muito esforço depois de tudo o que o menino loiro passou para sobreviver à caçada brutal, em que fora transformado em porco para os seus inimigos. A cena do Senhor das Moscas é rica, mais por Simon que de Ralph, mesmo assim gera um desconforto irritante a cabeça de porco enfiada na lança, em estado de decomposição. Um bom livro para uma leitura rápida, só isso."
39% (85 de 220)
"O livro é envolvente, a história está rumando para o clímax de forma agradável, mas o que veio antes foi um pouco cansativo. As descrições muito detalhistas põe um pouco a perder o foco de interesse. Destaque para o Porquinho, o menino, pelo que me parece, é o mais inteligente do grupo, por isso mesmo, o mais desprezado. Ralph e Jack competem pela vaidade e admiração dos demais, no fundo são dois egoístas vaidosos, preocupados somente com os próprios umbigos, não se importando com a segurança ou o bem estar do grupo de meninos."
07/04/2010
62% (137 de 220)
"Estou aos poucos perdendo o interesse pela leitura de O Senhor das Moscas. Esperei tantos anos para lê-lo, e agora sinto uma leve decepção tomar conta de mim. Sinceramente pensei que a história me prenderia, haveria ali um grande complexo para me fazer cismar por horas, mas o que vejo até então é uma sucessão de acontecimentos pífios e desinteressantes. O conflito existente entre Ralph e Jack é previsível desde o início da trama: admiração e inveja. Espero me surpreender nas próximas páginas para fazer com que a leitura tenha valido a pena."
08/04/2010
84% (185 de 220)
A história deu uma boa guinada e voltou a prender a atenção. A selvageria e a luta pelo domínio territorial mostram a face ruim do ser humano, independentemente de idade ou credo. A luta pela sobrevivência existe, mas, de modo geral, a disputa é vaidosa, prepotente, até certo ponto arrogante. Porquinho se mostra cada vez mais uma pessoa sensata, enquanto Jack ganha contornos maléficos. A morte brutal de Simon é fruto da selvageria impensada, do medo disfarçado de coragem prepotente. Uma cena triste e marcante, assim como o modo como os meninos tratam do ato degenerativo moral. Não assume a culpa, ignoram que tenham errado em nome da proteção. Quem é o verdadeiro Bicho assustador? A criatura que vive na floresta ou eles, todos os meninos?"
08/04/2010
100% (220 de 220)
"Não gostei do final. Depois de uma boa sequência de ação, em que são mostradas a selvageria do ser humano, a necessidade de sobreviver em desacordo com a moral, a trágica morte de Porquinho, o único ser racional do grupo, as desavenças entre Ralph e Jack. A chegada do capitão naval foi um meio fácil de encerrar a trama, uma ajudinha do destino para salvar o protagonista das lanças afiadas dos selvagens sem muito esforço depois de tudo o que o menino loiro passou para sobreviver à caçada brutal, em que fora transformado em porco para os seus inimigos. A cena do Senhor das Moscas é rica, mais por Simon que de Ralph, mesmo assim gera um desconforto irritante a cabeça de porco enfiada na lança, em estado de decomposição. Um bom livro para uma leitura rápida, só isso."
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Willian Golding
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Histórico de Leitura - As Terras Devastadas
Resolvi fazer um histórico de leitura com as minhas impressões sobre a Torre Negra, de Stephen King. Como não fiz dos dois primeiros livros, começo pelo volume III, As Terras Devastadas, pois o estou lendo agora.
24/03/2010
20% (103 de 526)
"O livro desceu um pouco o tom, mas ainda tem ótimas referências. Adorei a parte em que Eddie lê a melhor frase de King: O homem de preto fugia pelo deserto e o pistoleiro ia atrás. Ponto negativo para as criaturas robóticas com antenas na cabeça, mas, em se tratando de King, deve haver um bom motivo para isso nas próximas páginas." Nota: 5
26/03/2010
36% (188 de 526)
"Um belíssimo capítulo sobre Jake. O abismo da loucura cerca o menino. E é justamente Jake Chambers o ponto negativo, ele é muito maduro para as suas ações e pensamentos. Uma criança mais que prodígio. Foge um pouco do verossímil." Nota: 5
29/03/2010
51% (270 de 526)
"Finalmente um pouco de emoção na história. Fazia tempo que não me sentia angustiado lendo A Torre Negra, embora a angústia não tenha sido lá grande coisa. As Terras Devastadas tem muitas passagens desnecessárias, até mesmo bobas, mas ainda é Stephen King. AS últimas partes do último capítulo são boas, mas o livro ainda está longe do que esperava. Falta agora ler o livro 2, a segunda parte do volume III, espero que o tom da narrativa cresça, assim como a busca de Roland pela Torre Negra fiqu mais emocionante. Sei que se continuar morno como está, é bem provável que eu faça uma lacuna maior para ler Mago e Vidro. Como prometi a mim mesmo que leria a série A Torre Negra este ano, continuo meus esforços para dar conta de tantas leituras. De uma forma ou de outra, King me fascina, até mesmo quando é ruim, ou regular." Nota: 5
31/03/2010
Finalmente uma explicação sobre o mundo de Roland. O encontro com os moradores da cidade está perto, por enquanto só os velhinhos (mais que centenários) babando o pistoleiro e criando um clima de mistério. Está difícil de encontrar empolgação para continuar a leitura. Jake Chambers me irrita demais por ser um menimo prodígio e inteligente demais. Eddie e Susanah caíram também, espero que a trama se ajeite e volte a ser interessante. Não vejo a hora de largar As Terras Devastadas, ou pelo menos chegar às Terras Devastadas e ter um pouco de emoção. Por falar em emoção, Detta Walker (?) estuprando o demônio foi uma comédia. E a porta de Eddie... melhor nem comentar." Nota: 2
05/04/2010
93% (490 de 526)
"Ação na história! O penúltimo capítulo das Terras Devastadas me prendeu novamente como os demais livros de King. A primeira parte do livro foi monótona, inverossímil diversas vezes, mas depois do rapto de Jake as coisas mudaram de figura. A narrativa volta a ser intensa, as imagens voltam a ser marcantes. A surra que o garoto leva de Gasher é revoltante, sem contar as especulações do que vão fazer ao menino prodígio de Roland, que manldade os Grays reservam a ele, ou ainda como o Pistoleiro fará para evitar que Jake mais uma vez caía no abismo da morte em busca de "outro mundo além deste". MAis uma vez ponto negativo vai para Eddie e Susanah, mais para Susanah, Odetta, Detta, do que para o ex-viciado em heroína. Ainda não consegui entender a importância da mulher na obra, já que até agora ela nada mais é do que um peso morto, servindo unicamente para atrapalhar a busca de Roland de Gilead a encontrar a mítica Torre Negra. Outro ponto de tensão é o aparecimento de Richard Fannin, Randall Flag(?) de a Dança da Morte, e o Homem do Tiquetaque se tornando Andrew Quick. Vibrei com a frase "Minha vida por você"." Nota: 7
06/04/2010
100% (526 de 526)
"Cheguei ao fim do livro tentando entender qual o motivo da existência do capítulo final. Na minha modesta opinião de leitor, achei-o desnecessário e chato demais. A ideia das adivinhações foi terrível, não gostei nehum pouco do fim dado por Stephen King. Sinceramente achei que o livro fosse manter o ritmo de O Pistoleiro e A Escolha dos Três, mas me enganei deveras. Que venha agora Mago e Vidro para me fazer esquecer definitivamente do tédio que foi ler As Terras Devastadas." Nota: 5
24/03/2010
20% (103 de 526)
"O livro desceu um pouco o tom, mas ainda tem ótimas referências. Adorei a parte em que Eddie lê a melhor frase de King: O homem de preto fugia pelo deserto e o pistoleiro ia atrás. Ponto negativo para as criaturas robóticas com antenas na cabeça, mas, em se tratando de King, deve haver um bom motivo para isso nas próximas páginas." Nota: 5
26/03/2010
36% (188 de 526)
"Um belíssimo capítulo sobre Jake. O abismo da loucura cerca o menino. E é justamente Jake Chambers o ponto negativo, ele é muito maduro para as suas ações e pensamentos. Uma criança mais que prodígio. Foge um pouco do verossímil." Nota: 5
29/03/2010
51% (270 de 526)
"Finalmente um pouco de emoção na história. Fazia tempo que não me sentia angustiado lendo A Torre Negra, embora a angústia não tenha sido lá grande coisa. As Terras Devastadas tem muitas passagens desnecessárias, até mesmo bobas, mas ainda é Stephen King. AS últimas partes do último capítulo são boas, mas o livro ainda está longe do que esperava. Falta agora ler o livro 2, a segunda parte do volume III, espero que o tom da narrativa cresça, assim como a busca de Roland pela Torre Negra fiqu mais emocionante. Sei que se continuar morno como está, é bem provável que eu faça uma lacuna maior para ler Mago e Vidro. Como prometi a mim mesmo que leria a série A Torre Negra este ano, continuo meus esforços para dar conta de tantas leituras. De uma forma ou de outra, King me fascina, até mesmo quando é ruim, ou regular." Nota: 5
31/03/2010
59% (310 de 526)
Finalmente uma explicação sobre o mundo de Roland. O encontro com os moradores da cidade está perto, por enquanto só os velhinhos (mais que centenários) babando o pistoleiro e criando um clima de mistério. Está difícil de encontrar empolgação para continuar a leitura. Jake Chambers me irrita demais por ser um menimo prodígio e inteligente demais. Eddie e Susanah caíram também, espero que a trama se ajeite e volte a ser interessante. Não vejo a hora de largar As Terras Devastadas, ou pelo menos chegar às Terras Devastadas e ter um pouco de emoção. Por falar em emoção, Detta Walker (?) estuprando o demônio foi uma comédia. E a porta de Eddie... melhor nem comentar." Nota: 2
05/04/2010
93% (490 de 526)
"Ação na história! O penúltimo capítulo das Terras Devastadas me prendeu novamente como os demais livros de King. A primeira parte do livro foi monótona, inverossímil diversas vezes, mas depois do rapto de Jake as coisas mudaram de figura. A narrativa volta a ser intensa, as imagens voltam a ser marcantes. A surra que o garoto leva de Gasher é revoltante, sem contar as especulações do que vão fazer ao menino prodígio de Roland, que manldade os Grays reservam a ele, ou ainda como o Pistoleiro fará para evitar que Jake mais uma vez caía no abismo da morte em busca de "outro mundo além deste". MAis uma vez ponto negativo vai para Eddie e Susanah, mais para Susanah, Odetta, Detta, do que para o ex-viciado em heroína. Ainda não consegui entender a importância da mulher na obra, já que até agora ela nada mais é do que um peso morto, servindo unicamente para atrapalhar a busca de Roland de Gilead a encontrar a mítica Torre Negra. Outro ponto de tensão é o aparecimento de Richard Fannin, Randall Flag(?) de a Dança da Morte, e o Homem do Tiquetaque se tornando Andrew Quick. Vibrei com a frase "Minha vida por você"." Nota: 7
06/04/2010
100% (526 de 526)
"Cheguei ao fim do livro tentando entender qual o motivo da existência do capítulo final. Na minha modesta opinião de leitor, achei-o desnecessário e chato demais. A ideia das adivinhações foi terrível, não gostei nehum pouco do fim dado por Stephen King. Sinceramente achei que o livro fosse manter o ritmo de O Pistoleiro e A Escolha dos Três, mas me enganei deveras. Que venha agora Mago e Vidro para me fazer esquecer definitivamente do tédio que foi ler As Terras Devastadas." Nota: 5
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sexta-feira, 26 de março de 2010
Cemitério perdido dos filmes B
Cemitério perdido dos filmes B, de César Almeida, é minha dica de livro para hoje. Uma força para os novos escritores do Brasil, rapaziada.
Gênios ou loucos? Aproveitadores ou revolucionários? Conheça a história de homens e mulheres que não desfilaram pelos tapetes vermelhos de Hollywood. Personagens que escreveram a história do cinema por linhas tortas, pavimentando o caminho para as grandes produções. Nomes como Roger Corman, Russ Meyer, Mario Bava, Terence Fisher e Jess Franco, que abriram passagens, quebraram tabus e tornaram-se mitos, influenciando até hoje cineastas da estirpe de Tim Burton e Quentin Tarantino. Cemitério perdido dos Filmes B traça um panorama do Cinema de baixo orçamento através das resenhas de 120 produções de diversos gêneros. Um retrato honesto e divertido dos heróis não celebrados da Sétima Arte.
http://www.editoramultifoco.com.br/catalogo2.asp?lv=248
Gênios ou loucos? Aproveitadores ou revolucionários? Conheça a história de homens e mulheres que não desfilaram pelos tapetes vermelhos de Hollywood. Personagens que escreveram a história do cinema por linhas tortas, pavimentando o caminho para as grandes produções. Nomes como Roger Corman, Russ Meyer, Mario Bava, Terence Fisher e Jess Franco, que abriram passagens, quebraram tabus e tornaram-se mitos, influenciando até hoje cineastas da estirpe de Tim Burton e Quentin Tarantino. Cemitério perdido dos Filmes B traça um panorama do Cinema de baixo orçamento através das resenhas de 120 produções de diversos gêneros. Um retrato honesto e divertido dos heróis não celebrados da Sétima Arte.
http://www.editoramultifoco.com.br/catalogo2.asp?lv=248
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quinta-feira, 25 de março de 2010
Voltemos a programação normal
Seria possível que depois de um nefasto plano, Jean Marcus, conhecido como o outro cara que abandonou o blog no começo, estaria voltando de alguma forma para falar de suas angustias como escritor? Talvez. Não saberia dizer mais quem escreve estas palavras. Alguma forma de Jean que não é inteiramente Jean? Difícil de concluir. Ou talvez melhor não. Não sabendo ao certo como os destinos se encontrarão daqui a diante; escreverei apenas, ao encalço de meu amigo Alberto. Ou Albert pra seguir a lógica de nomes na ilha de Lost. Falando em Lost, e suas milhares de referências (que talvez seja uma das partes mais interessantes da série), vamos falar mal de Tim Burton e como ele esculhambou uma das melhores histórias da humanidade : Alice no País das Maravilhas.
Então todos os personagens ficam truncados, têm emoções e resolvem conflitos; tudo que Lewis Carol estava tentando se distanciar. E não é por ser um filme para o grande público que tiveram que aguar um pouco esses conceitos: o desenho anterior da Disney conseguiu impecavelmente manter a caracterização dos arquétipos, não dos personagens.
E eu vejo isso como um erro grave; filmes têm suas regras básicas ( de conflito, resolução e o diabo a quatro) sim, mas quando há uma tradução de um outro meio deve se manter certas referências. Senão seria melhor criar essa mesma história, mas com novos personagens: como Avatar fez.
Por essas e outras que eu acho que o Tim Burton se perdeu de vez.
Mas e o 3D?
Eu tive um idéia sobre o que o 3D significa esses dias. Porque a tecnologia por sí só não traz nada de inovador à uma arte: sua aplicação é muito mais importante as vezes. E o que o 3D faz além da imersão total, que no fundo todo filme bom deveria fazer, é que não há necessidade de se escolher um plano. Tudo pode ser mostrado em TODOS os planos. Uma tomada pode mostrar muito mais e deixar o borrado pra trás. Acho que a série Heroes tentou fazer isso sem usar o 3D e ficou com uma qualidade duvidosa.
Meu palpite é que as tomadas, que estão se tornando cada vez mais rápidos, vão diminuir em rítmo já que existirá muito mais em tela para ser visto do que num filme convêncional. E Alice, até mesmo Avatar, pecou nesse aspecto. Não houve profundidade em lugar algum: nem nos personagens, nem nas tomadas.
Oremos para que os cineastas entendam isso em breve e façam tudo ter mais profundidade mais uma vez. A emoção do 3D não vai ser exclusiva de cenas de ação, que chegam a encher de tantas coisas que jogam a sua cara (e pelo mesmo motivo espero que pornô nunca seja 3D).
Tim Burton no País das Maravilhas
A tecnologia 3D está se tornando algo imensamente perigosa; o que não é um problema interamente dos cineastas. Nossa sede por novidades fez de Avatar o filme mais bem pago da história do cinema (com ressalvas de correção monetária), mas o filme em sí é apenas mais uma repaginação da mesma história do branco opressor que é aceito na tribo mas é quem mostra o real aspecto de ser o espírito do grupo. Apesar dos pesares, o filme não é de todo mal e o 3D é realmente impressionante; mas não que os cineastas modernos saibam o que fazer com essa total imersão.
Alice tenta fazer a mesma coisa em se aproveitar do 3D para criar imersão nesse mundo fabuloso das Maravilhas. O que talvez, num pensamento inicial, fosse uma grande idéia, e juntar Tim Burton à esse caldeirão, apesar de não gostar de sua direção, foi um tanto quanto aceitável, mas se esqueceram que cinema nào é só feito de técnologia e uma história que todos conhecem não pode ser distorcida ao bel prazer.A tecnologia 3D está se tornando algo imensamente perigosa; o que não é um problema interamente dos cineastas. Nossa sede por novidades fez de Avatar o filme mais bem pago da história do cinema (com ressalvas de correção monetária), mas o filme em sí é apenas mais uma repaginação da mesma história do branco opressor que é aceito na tribo mas é quem mostra o real aspecto de ser o espírito do grupo. Apesar dos pesares, o filme não é de todo mal e o 3D é realmente impressionante; mas não que os cineastas modernos saibam o que fazer com essa total imersão.
A grande sacada de Lewis Caroll é que os personagens no livros são na verdade arquétiopos e que Alice deve interagir com esses avatares para entender melhor as mecanânicas de sua própria mente. Talvez o que Alice tenha ganho ou não com isso é irrelevante diante da sacada dos arquétipos. No filme de Tim Burton, porém, cada personagem é apenas alguém com que Alice interrage; e algo fundamental em personagens é que eles se apresentam como um arquétipo, nunca o são.
Então todos os personagens ficam truncados, têm emoções e resolvem conflitos; tudo que Lewis Carol estava tentando se distanciar. E não é por ser um filme para o grande público que tiveram que aguar um pouco esses conceitos: o desenho anterior da Disney conseguiu impecavelmente manter a caracterização dos arquétipos, não dos personagens.
E eu vejo isso como um erro grave; filmes têm suas regras básicas ( de conflito, resolução e o diabo a quatro) sim, mas quando há uma tradução de um outro meio deve se manter certas referências. Senão seria melhor criar essa mesma história, mas com novos personagens: como Avatar fez.
Por essas e outras que eu acho que o Tim Burton se perdeu de vez.
Mas e o 3D?
Eu tive um idéia sobre o que o 3D significa esses dias. Porque a tecnologia por sí só não traz nada de inovador à uma arte: sua aplicação é muito mais importante as vezes. E o que o 3D faz além da imersão total, que no fundo todo filme bom deveria fazer, é que não há necessidade de se escolher um plano. Tudo pode ser mostrado em TODOS os planos. Uma tomada pode mostrar muito mais e deixar o borrado pra trás. Acho que a série Heroes tentou fazer isso sem usar o 3D e ficou com uma qualidade duvidosa.
Meu palpite é que as tomadas, que estão se tornando cada vez mais rápidos, vão diminuir em rítmo já que existirá muito mais em tela para ser visto do que num filme convêncional. E Alice, até mesmo Avatar, pecou nesse aspecto. Não houve profundidade em lugar algum: nem nos personagens, nem nas tomadas.
Oremos para que os cineastas entendam isso em breve e façam tudo ter mais profundidade mais uma vez. A emoção do 3D não vai ser exclusiva de cenas de ação, que chegam a encher de tantas coisas que jogam a sua cara (e pelo mesmo motivo espero que pornô nunca seja 3D).
quarta-feira, 24 de março de 2010
Sorteio O Reino dos Céus
O blog Romances in Pink está sorteando o livro O REINO do CÉUS da Drica Bitarello.
A cotação do livro no Skoob é de 5 estrelas.
Surpreenda-se e apaixone-se também.
Para se inscrever vá ao link ao lado e siga as instruções:
http://www.romancesinpink.com.br/2010/03/sorteio-o-reino-dos-ceus.html
A cotação do livro no Skoob é de 5 estrelas.
Surpreenda-se e apaixone-se também.
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domingo, 21 de março de 2010
Borges e os Orangotangos Eternos de Veríssimo
Quando numa caminhada pela Praça XV, resolvi entrar na Livraria Camões, vi, entre as prateleiras abarrotadas de livros velhos, Borges e os Orangotangos Eternos, de Luís Fernando Veríssimo, ainda lacrado. Preço de saldo por um exemplar novo. Lancei as mãos no livro e comprei-o, juntamente com O Senhor Ventura, de Miguel Torga.
Borges e os Orangotangos era um livro que queria ter, mas nunca foi prioridade entre as minhas visitas às livrarias. Era apenas mais um livro de Veríssimo para a minha coleção, e que, como muitos, entraria na minha vasta lista de espera pela leitura. E realmente foi.
Há três anos o livro de capa azul e preta descansou entre os demais livros do cronista. Olhava-o sempre com um certo ar de desconfiança, porque prefiro o Veríssimo cronista ao romancista. Apesar de ter gostado de Clube dos Anjos, e de toda a coleção Plenos Pecados, não me sentia disposto a ler o seu livro sobre o mestre argentino.
Não sei se a longa espera foi boa ou negativa. Talvez se o tivesse lido há três anos não tivesse o encanto que tive hoje ao me entreter com tal preciosidade. Veríssimo criou uma história fantástica, transformando Jorge Luis Borges em personagem de sua trama de suspense com referências às obras de Edgar Allan Poe.
A leitura é prazerosa e apaixonante. O encontro entre o fã, Volgenstein, e o ídolo, Borges, é construído de forma inteligente e perturbadora. Os mistérios que rondam o assassinato do crítico literário especialista em Poe são muito bem construídos, embora não seja difícil prever quem seria o real assassino. Mas era essa a intenção do narrador-personagem desde o princípio. Ponto para o autor, a criação de um narrador não confiável, como acontece com a maioria dos contos do autor de O Escaravelho do Diabo.
Alguns fatos passam longe da verossimilhança de um crime e, principalmente, da ação da polícia diante de um assassinato. Mas o que importa isso diante de uma narrativa fluente que envolve o leitor desde as primeiras linhas do texto?
Outro ponto interessante do livro é o capítulo final ficcionalmente escrito por Borges, que abandona o posto de personagem-interlocutor para assumir a responsabilidade pelo desfecho da história. O Borges de Veríssimo faz bem o seu papel de detetive literário, desvendando o mistério que envolve a morte de Joachim Rotkopf, o grosseiro crítico alemão.
Agora penso, depois de voltar com o livro datado para a estante, que relutei para ler um livro encantador e cativante. Faço questão de voltar à obra de Jorge Luis Borges, que certamente não foi bem feita, graças à magia despertada por Luís Fernando.
Borges e os Orangotangos era um livro que queria ter, mas nunca foi prioridade entre as minhas visitas às livrarias. Era apenas mais um livro de Veríssimo para a minha coleção, e que, como muitos, entraria na minha vasta lista de espera pela leitura. E realmente foi.
Há três anos o livro de capa azul e preta descansou entre os demais livros do cronista. Olhava-o sempre com um certo ar de desconfiança, porque prefiro o Veríssimo cronista ao romancista. Apesar de ter gostado de Clube dos Anjos, e de toda a coleção Plenos Pecados, não me sentia disposto a ler o seu livro sobre o mestre argentino.
Não sei se a longa espera foi boa ou negativa. Talvez se o tivesse lido há três anos não tivesse o encanto que tive hoje ao me entreter com tal preciosidade. Veríssimo criou uma história fantástica, transformando Jorge Luis Borges em personagem de sua trama de suspense com referências às obras de Edgar Allan Poe.
A leitura é prazerosa e apaixonante. O encontro entre o fã, Volgenstein, e o ídolo, Borges, é construído de forma inteligente e perturbadora. Os mistérios que rondam o assassinato do crítico literário especialista em Poe são muito bem construídos, embora não seja difícil prever quem seria o real assassino. Mas era essa a intenção do narrador-personagem desde o princípio. Ponto para o autor, a criação de um narrador não confiável, como acontece com a maioria dos contos do autor de O Escaravelho do Diabo.
Alguns fatos passam longe da verossimilhança de um crime e, principalmente, da ação da polícia diante de um assassinato. Mas o que importa isso diante de uma narrativa fluente que envolve o leitor desde as primeiras linhas do texto?
Outro ponto interessante do livro é o capítulo final ficcionalmente escrito por Borges, que abandona o posto de personagem-interlocutor para assumir a responsabilidade pelo desfecho da história. O Borges de Veríssimo faz bem o seu papel de detetive literário, desvendando o mistério que envolve a morte de Joachim Rotkopf, o grosseiro crítico alemão.
Agora penso, depois de voltar com o livro datado para a estante, que relutei para ler um livro encantador e cativante. Faço questão de voltar à obra de Jorge Luis Borges, que certamente não foi bem feita, graças à magia despertada por Luís Fernando.
http://www.albertodacruz.prosaeverso.net
sexta-feira, 12 de março de 2010
Voltando às atividades literárias
No fim de 2009, não imaginei que este ano fosse ser tão produtivo. As perspectivas são muito boas para minha carreira literária. Todos sabem que desde que finalizei O Jogador, dei um tempo na produção textual. Primeiro me dei férias merecidas, mas as férias se estenderam por muito mais tempo do que imaginei. Felizmente tenho material de sobra para passar um ano, no mínimo, sem escrever nada. Mas me cobro o suficiente para não ficar um mês longe do texto, um dia sem pensar nas letras. Embora quisesse apenas esperar pelo que já tinha planejado para 2010, resolvi de última hora mexer na gaveta de guardados e reler minhas palavras esquecidas. Encontrei Pesadelos e reli suas frases macabras com paciência. Lembrei-me de que havia publicado alguns contos que formam esse volume no Recanto e, claro, fui conferir o que as pessoas falavam desse trabalho, se é que falavam. Os comentários que meus textos receberam foram tão produtivos que achei por bem torná-los concretos com a publicação definitiva do livro.
O Clube de Autores foi uma ótima ferramenta para a publicação enquanto a Multifoco não faz acontecer o Memórias em Ruínas, que já vai para 9 meses na fila de espera. Mas não vim aqui falar do Memórias, o assunto hoje é Pesadelos. O livro ficou pronto em 1 mês, já que só precisava de revisão e alguns poucos ajustes. O resultado, apesar da rapidez, foi excelente, tudo como previ que ficasse. Sem puxar sardinha para o meu lado, a edição ficou lindíssima e os contos fazem jus a ela.
A divulgação começa agora. Iniciamos o mês aparecendo na mídia. Na 8ª edição do Rumo Costa Verde, Pesadelos e eu estamos presentes em uma entrevista bem legal sobre o livro feita pelo jornalista Hugo Oliveira. Ontem fomos à televisão, no programa Angra Interativa, para falar sobre literatura e divulgar o meu trabalho. Assisti ao programa no horário alternativo, já que foi ao vivo, e gostei do que vi.
Agora temos que fazer as vendas subirem.
Abraços.
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Rumo
quarta-feira, 10 de março de 2010
Divulgação funcionando
Amigos, estou feliz com o início do trabalho de divulgação do meu novo livro, Pesadelos, contos de horror e medo, Clube de Autores.
No número 8 do jornal Rumo Costa Verde, saiu uma entrevista bacana sobre o meu livro, realizada pelo jornalista Hugo Oliveira, com direito a foto colorida de meia página e tudo.
Amanhã, vou à Master Tv participar de um programa de entrevista ao vivo para falar de Pesadelos e outros textos.
Lançar um livro novo é sempre legal!
Abraços
http://clubedeautores.com.br/book/10804--Pesadelos
No número 8 do jornal Rumo Costa Verde, saiu uma entrevista bacana sobre o meu livro, realizada pelo jornalista Hugo Oliveira, com direito a foto colorida de meia página e tudo.
Amanhã, vou à Master Tv participar de um programa de entrevista ao vivo para falar de Pesadelos e outros textos.
Lançar um livro novo é sempre legal!
Abraços
http://clubedeautores.com.br/book/
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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
A calmaria chegou, é hora de seguir viagem
As férias acabaram, o carnaval também. Totalizando, foram quase dois meses de pernas para o ar, sem pensar em trabalho, sem madrugar, sem escrever.
Neste ano as coisas foram um pouco diferentes dos últimos, pois aproveitei bem mais o descanso, e realmente dei férias para as responsabilidades cotidianas. Viajei em família, viajei com a namorada, fiquei em casa, deitado na cama assistindo a filmes, joguei sinuca, baralho, tomei cerveja, bebi uísque, chorei pela tragédia que nos assolou como um monstro voraz, agradeci pelos que sobreviveram e sofri pelos que morreram. A única coisa que não fiz foi escrever.
Na virada do ano, quando a chuva devastou Angra dos Reis, a tristeza cresceu a cada minuto, primeiro pelas dores pessoais, a preocupação com os bens, a tensão pelo pior; depois veio a dor, a dúvida, a certeza. Quando morre alguém que faz, ou fez, parte da nossa vida, em geral, há uma perda de controle, uma laceração íntima sem tamanho. Decidi não escrever sobre Angra dos Reis e suas vítimas. Não quis, ou não pude, sentar e relatar a angústia, o pavor e o medo que nos fez chorar. Pela primeira vez quis sair de Angra nas férias de verão. E foi bom.
Mas para não ficar metido no ócio, resolvi mexer em velhas páginas. Encontrei o meu original de Pesadelos esquecido na gaveta e resolvi olhar com mais cuidado para o livrinho de contos de terror. Como a sensação era essa, terror, pareceu-me ser o momento exato de retomar a ideia de, se não me engano, 2006. Tirei as férias para reler Pesadelos e, para minha surpresa, surgiu a oportunidade de publicá-lo. Larguei mão do ofício colérico da pena e entrei no mundo obscuro da editoração. No final, o produto do meu trabalho me agradou muito. Fiquei contente com a edição do livro. Da capa ao marcador de página, nada me desanimou no projeto. Pela primeira vez, um livro ficou do jeito que eu queria.
As coisas aconteceram rápido. Antes mesmo da finalização do boneco, recebi um convite do jornal Rumo e da rádio Costazul para entrevistas sobre o livro. A divulgação parece estar encaminhada, felizmente.
Estou, agora, acertando os últimos detalhes para o lançamento do livro. Minha equipe de imprensa e agentes estudam a melhor data para o evento, que ainda não sei qual formato terá. Gostaria de um café literário, como fizemos na época de Intermitência, ou alguma coisa maior, como fizemos na Casa de Cultura. Ainda não me decidi pela forma como levarei o bastardo ao mundo.
O ano começou mal, mas ganhou contornos de esperança. Pode ser que toda negatividade tenha escoado com a água que nos devastou no primeiro dia do ano, e agora as positividades venham nos trazer um pouco de alegria. Parece que a calmaria chegou, preparamo-nos para seguir viagem. O livro está lindo, as perspectivas boas. O que me falta agora é conseguir escrever, já que os Pesadelos acabaram.
Neste ano as coisas foram um pouco diferentes dos últimos, pois aproveitei bem mais o descanso, e realmente dei férias para as responsabilidades cotidianas. Viajei em família, viajei com a namorada, fiquei em casa, deitado na cama assistindo a filmes, joguei sinuca, baralho, tomei cerveja, bebi uísque, chorei pela tragédia que nos assolou como um monstro voraz, agradeci pelos que sobreviveram e sofri pelos que morreram. A única coisa que não fiz foi escrever.
Na virada do ano, quando a chuva devastou Angra dos Reis, a tristeza cresceu a cada minuto, primeiro pelas dores pessoais, a preocupação com os bens, a tensão pelo pior; depois veio a dor, a dúvida, a certeza. Quando morre alguém que faz, ou fez, parte da nossa vida, em geral, há uma perda de controle, uma laceração íntima sem tamanho. Decidi não escrever sobre Angra dos Reis e suas vítimas. Não quis, ou não pude, sentar e relatar a angústia, o pavor e o medo que nos fez chorar. Pela primeira vez quis sair de Angra nas férias de verão. E foi bom.
Mas para não ficar metido no ócio, resolvi mexer em velhas páginas. Encontrei o meu original de Pesadelos esquecido na gaveta e resolvi olhar com mais cuidado para o livrinho de contos de terror. Como a sensação era essa, terror, pareceu-me ser o momento exato de retomar a ideia de, se não me engano, 2006. Tirei as férias para reler Pesadelos e, para minha surpresa, surgiu a oportunidade de publicá-lo. Larguei mão do ofício colérico da pena e entrei no mundo obscuro da editoração. No final, o produto do meu trabalho me agradou muito. Fiquei contente com a edição do livro. Da capa ao marcador de página, nada me desanimou no projeto. Pela primeira vez, um livro ficou do jeito que eu queria.
As coisas aconteceram rápido. Antes mesmo da finalização do boneco, recebi um convite do jornal Rumo e da rádio Costazul para entrevistas sobre o livro. A divulgação parece estar encaminhada, felizmente.
Estou, agora, acertando os últimos detalhes para o lançamento do livro. Minha equipe de imprensa e agentes estudam a melhor data para o evento, que ainda não sei qual formato terá. Gostaria de um café literário, como fizemos na época de Intermitência, ou alguma coisa maior, como fizemos na Casa de Cultura. Ainda não me decidi pela forma como levarei o bastardo ao mundo.
O ano começou mal, mas ganhou contornos de esperança. Pode ser que toda negatividade tenha escoado com a água que nos devastou no primeiro dia do ano, e agora as positividades venham nos trazer um pouco de alegria. Parece que a calmaria chegou, preparamo-nos para seguir viagem. O livro está lindo, as perspectivas boas. O que me falta agora é conseguir escrever, já que os Pesadelos acabaram.
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sábado, 9 de janeiro de 2010
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